sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio


Esta sim, foi a verdadeira treta do dia.

A comédia, a chatice e a estupidez na praia

Esta é a altura do ano em que todas as pseudo-tias e pseudo-tios deste país decidem mostrar-se ao Mundo e dar o ar da sua graça. E nada melhor que fazê-lo na praia, de preferência a abarrotar de gente, que é para haver público com fartura a assistir a essa comédia. É que não se pode chamar outra coisa sem se partir para a ofensa. E, por isso mesmo, fico-me por chamar a isso comédia. É ver esta gente a tratar por você putos que ainda não conseguem coordenar de seguida 3 palavras. É vê-los a usar e abusar da palavra você em cada frase, sempre com um tom super nasalado. Aposto que ao final do dia, chegados a casa, os Zé Marias e as Franciscas deste Portugal, se tratam na intimidade por Agustino e Josefina, como também aposto que se enchem de mebocaínas, que as gargantas devem ficar secas do esforço que fazem ao falar o dia inteiro como se fossem a Lili Caneças. E agora vem a parte chata. Eu não gosto de ser portador de más notícias, mas às vezes tem que ser. Entendam que ninguém vai à praia para vos ver e, muito menos, para vos ouvir. A malta vai à praia, porque, imagine-se, faz sol, está-se lá agradável e até dá para ganhar bronze, descontrair e descansar. Mas, com vocês sempre a falar em modo 'muito alto' ou, ainda pior, em modo 'vou berrar para que todos olhem para mim' descansar é coisa que não se consegue. Em vez disso, passamos horas a rir à vossa custa, porque (lamento dar-vos esta notícia, mas não pode mesmo deixar de ser), vocês protagonizam cenas muito ridículas e ao mesmo tempo hilariantes. Se me estão a ler, não fiquem constrangidos. Pensem que até é bom nos tempos que corre, que isto a crise hoje toca à porta dos outros e amanhã pode tocar à nossa e sempre podem ter como escape a representação ou mesmo arranjar um part-time como animadores nos programas do Goucha ou do João Baião.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não sei se fazem de propósito, se são sempre assim sem a mínima intenção, mas há pessoas na praia, que a falarem ao telemóvel, nos contam ali toda a sua vida. Com poucos dias de praia já estou ambientado à vida de duas ou três senhoras. Onde moram, onde vão jantar fora, se jantam em casa e depois vão beber café, se têm netos, quantos netos têm e os respectivos nomes das crianças, e as idades, e os filhos que estão a trabalhar, mas que vêm no fim de semana, até quando ficam por cá e outros pormenores do género. Não havia necessidade de eu estar tão a par das vidas desta gente. Bastava baixarem o volume ou a vontade de divulgar os seus afazares num raio de 3km.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Para reparem em mim já bastava a palidez em que se encontra a minha pele e o rapanço que o meu cabelo levou. Mas isso era pouco. Agora, para compôr o ramalhete, juntou-se à festa o colar cervical. E eu que gosto tanto de passar despercebido! A qualquer sítio que vá sou alvo de olhares curiosos e chocados que se interrogam "o que lhe terá acontecido?".
Afinal nem sempre a sabedoria popular é sábia. Durante os três dias a seguir ao rapanço do cabelo não andei maluco.

Livro de Reclamações

Falando bem e depressa, a Urgência Básica do Centro de Saúde de Albufeira é uma merda. Uma pessoa já não se pode aventurar a dar um mergulho e bater de cabeça no fundo do mar a 200 km/h que depois arrisca-se a uma espera superior a 4h para ser atendida. Isto se o seu caso for considerado urgente. Porque ontem os casos pouco urgentes tinham, em média, que esperar 12h para serem atendidos. Já eu ontem desesperava na merda daquele Centro de Saúde por mais de 2h quando uma senhora pouco urgente disse à funcionária na maior das calmas "já almocei, já fui jantar e agora venho saber quantas mais horas tenho de espera". Parecia ela que andava por ali a passear, que estar na merda daquela Urgência Básica (era mesmo básica básica, acreditem) até era bom. Estava a gostar, pronto. Foi feita para aquilo. Mas eu não. De princípio fui paciente, tentei aguentar as dores na cervical e no pescoço, que mais parecia uma pedra. Acalmei-me e tentei não pensar no pior. Mas passadas quase 3h a minha imaginação desenvolveu-se para a temática "como aniquilar a recepcionista, a enfermeira que me fez a triagem e como pegar fogo a esta merda de Urgência Básica em menos de três segundos". Ainda tive uma pequena conversa com o segurança, um senhor simpático, que via-se mesmo que estava ali na desportiva e que sorria a cada dois segundos, coisa que passadas quase 3h me começava a enervar. Perguntei-lhe eu, já depois de ter perguntado o mesmo à estúpida da recepcionista, qual era o conceito de urgência deles, ao que ele me responde "se o senhor for ali fora ler, na entrada diz Urgência Básica". Ah! Então se a urgência é básica, meu amigo, mil desculpas, a culpa é minha que recorro ao vosso serviço na esperança de verem se isto é grave, se tenho para aqui alguma coisa, ou se foi apenas imaginação minha que podia ter ficado tetraplégico. Relembrei-o apenas que "é uma Urgência Básica, mas não deixa de ser uma Urgência". E fui-me embora, que ali nada se desenvolvia, a não ser a rigidez do meu pescoço que não me permitia movê-lo para os lados.
E foi ao fim de 3h de espera que nos indicaram um hospital privado em Alvor. Lá vamos nós, mais uma viagem de carro, uma mão agarrada ao banco, outra ao pescoço e o pensamento a flutuar entre "o que é que eu tenho?" e "será que ao fim de 4h e tal isto ainda se resolve?". Tive medo. Mas, entretanto, lá entrei nas Urgências, 10 minutos de espera. E agora toma lá um catéter na veia para levares já medicação para as dores. E agora vamos fazer 4 raios-x ao crânio, ao pescoço e à cervical. E, no final, pergunto eu ao médico: "isto é perigoso não é?". E ele responde-me: "isto é potencialmente muito perigoso, com estas situações ficam-se com maselas" e foi aí que eu tracei logo ali o pior quadro clínico, ai que vou ficar sem me mexer, alaguei-me em suores, o coração bateu mais forte. E o médico concluiu: "mas, visto que isto já aconteceu há muitas horas e que aguentaste uma viagem de carro de Albufeira até aqui, não deve haver problema". E foi aí que eu descansei.

Conclusão 1: um colar cervical até 6a feira, usado até para dormir, posso ir à praia... molhar os pés. Tão depressa não me aventuro como ontem, esta já me chegou para uns bons meses.
Conclusão 2: neste país para se ser bem atendido e para se ser atendido a tempo tem que se pagar. Temos um óptimo Sistema Nacional de Saúde, diz o governo. Eu é que não me governo com ele.

Ah... Já disse que a Urgência Básica do Centro de Saúde de Albufeira é uma merda?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Se estiverem na praia da Falésia e ouvirem alguém dizer "alá massada" é apenas um chinês com uns 40 anos que faz massagens na praia, nada de entrarem em pânico.

Do casino


Houve uns tempos que ia regularmente (que é como quem diz uma ou duas vezes por mês) ao casino. Apostava nas slots machines e na roleta. Ganhava dinheiro, mas também perdia. Mas, regra geral, o saldo à saída era sempre positivo ou nulo. Era divertido, gostava da adrenalina, da expectativa do ganho dinheiro, não ganho dinheiro. Hoje lá voltei eu. Desta vez com muito menos entusiasmo. Os meus amigos gastaram 25€ e não ganharam nada. Eu não joguei e, por isso, não fiquei mais pobre. E ainda bem, porque quer se queira quer não aquilo é um vício, mesmo para quem vai esporadicamente, mesmo para quem vai "só para gastar 5€". Uma vez ia destrocar dinheiro com uma amiga e um funcionário disse-me: "vão-se embora, vão antes para a discoteca, não gastem o vosso dinheiro aqui. Trabalho cá há 5 anos e já vi muitas vidas destruirem-se aqui". Na altura sorrimos e esperámos que ele nos trocasse o dinheiro. Agora já o percebo melhor. É que hoje estava um senhor a apostar fichas de 1000€ na roleta e a perder constantemente. Com a quantidade de fichas que ele apostou já estava eu na agência Abreu a marcar as passagens para a Jamaica, Havai e Nova Iorque. Mas nem toda a gente gosta de dar uso ao dinheiro para viajar. Há malta que prefere dá-lo aos casinos. E é uma pena. Podiam dar-me a mim que eu não me importava.

domingo, 25 de julho de 2010

O fenómeno da Marina de Vilamoura

Nesta altura do ano ir à Marina de Vilamoura é mais ou menos o mesmo que ir a Fátima no 13 de Maio. Com a diferença que a 13 de Maio as pessoas têm um motivo para ir a Fátima - comemoram o aparecimento da Nossa Senhora de Fátima. Em Vilamoura não. Vai-se lá andar a pé, porque é muito giro, porque toda a gente vai, porque é um ritual de férias que não pode ser quebrado (ir lá menos de três vezes por semana é sinónimo de que as férias não estão a render e que as noites não são nada de especial). Vai-se lá, mas quase ninguém sabe bem porquê, o que não é o meu caso. Eu tenho um bom, diria mesmo excelente, motivo para ir até lá: a geladaria Veneza que tem só os melhores gelados com todos os sabores que se possa imaginar. Sim, sou louco. Sujeito-me a andar 200 metros em 5 minutos, a dar encontrões a toda a hora, a ser pisado constantemente, mas aqueles gelados valem a pena o sacrifício. É isso e ver o aparato constante da loja ao pé da geladaria: a loja CR7. Estive a observar 5 minutos e constatei que 98% das pessoas que entram nas loja são portugueses e vão só para desarrumar, para ver como é. Os restantes 2% que entram são estrangeiros e, esses sim, compram qualquer coisa. Os outros que não são tão curiosos ao ponto de bisbilhutarem e desarrumarem a loja inteira limitam-se a ver as montras e a tirar fotos aos posters do CR que estão na entrada, porque, verdade seja dita, imagens dele na internet é coisa que não abunda e então há que aproveitar para fotograr o rapaz. Mas o ponto mais alto de hoje foi mesmo ver a Ronalda que estacionou a cerca de dois milímetros de mim em frente à loja. Ainda estou para perceber como não me arrancou três dedos em cada pé. Gostava de perceber isso e de perceber como é que alguém usa alguma peça de roupa daquela loja. Mas já estou como diz o outro: ele há gostos (e malucos) para tudo!

sábado, 24 de julho de 2010

Tenho a ligeira sensação que hoje na praia quem olhava para mim se encandeava. Tal não é o bronze que abunda em mim. Dêem-me uma semana que a coisa muda de figura (e de cor).
Chego ao Algarve e é anunciada uma vaga de calor. Assim é que agente se entende. Nada de mudarem de planos, ok?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Diz a sabedoria popular que quem rapa o cabelo fica três dias maluco. Findado esse tempo contar-vos-ei se é verdade ou não.
Poucos vão ser os dias que não estarei no Algarve até à primeira semana de Setembro. E por isso acho que a única roupa que não levo de férias é a de Inverno. Uma estupidez, eu sei, escusam de me lembrar disso. Sei que também devia levar a roupa de Inverno, porque como o tempo anda incerto isto nunca se sabe! Mas não. Já vou bem aviado com duas malas, obrigadinho.

Um bocadinho de leitura nunca fez mal a ninguém #1

A um dia de rumar até ao Algarve para as tão merecidas férias fui abastecer-me de livros, que já não leio nada há uns meses. Estou enferrujado em relação à leitura, excepto no que diz respeito a ler sebentas. Mas isso é assunto que já ficou despachado e arrumado para o lado. Entre tantos livros que quero ler comecei por comprar estes dois:
























Espero não demorar muito tempo de volta destes dois porque mais virão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Mas às vezes é o que apetece.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Licenciado



É bom saber que nada ficou em atraso, é bom saber que já sou licenciado. Mas na verdade isso não me serve de nada, que com esta licenciatura ninguém me dá emprego a não ser a arrumar caixas de medicamentos. Que venha o mestrado que é integrado. E que venham mais dois bons anos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Férias!



É oficial. Agora estou de férias. O (grande) período de estudo já lá vai. Não quero ouvir falar de estudo e de coisas relacionadas com isso até Setembro.
Nunca ansiei e desesperei tanto por umas férias. Agora é ver-me na praia, na piscina, em bares e discotecas, no cinema e em jantaradas. Não contem comigo para alguma coisa que não abranja o que foi mencionado na frase anterior, porque agora é para divertir e trabalhar... para o bronze!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Desde o almoço que tenho um nó na barriga, que agora decidiu subir até à garganta. Amanhã será (espero eu) o último exame da licenciatura. E é por isso que estou assim. Não é que a passagem à cadeira decida o meu futuro, que não decide. O mestrado é integrado e com o grau de licenciado ninguém me dá trabalho, é um facto. Mas é importante para mim. Além dos nós que me assolaram hoje também estou nostálgico. Já lá vão três anos. Três bons anos que passaram rápido, a correr. Ainda ontem entrei e amanhã já estou a (tentar) acabar a licenciatura.

Mas isto tem é que se ter pensamento positivo, nada de tristezas. Amanhã seguem-se as férias e esta onda de nostalgias e de nervoso miudinho vai acabar. Ai se vai!
Isto há gente que não entende o que é dar-se um braço. Querem logo o corpo todo. Já me aziaram para os próximos três dias.

A parvoíce é coisa que abunda por estas bandas


Se há coisa que eu acho graça é sem dúvida os cães de loiça. Mas atenção, que achar graça é uma coisa, tê-los à porta de casa e retocar-lhes a tinta quando falha é outra. Se bem que não descarto a ideia de comprar um ou dois, apenas por piada (prometo), para pô-los à porta de casa só para ver a reacção da minha mãe. Seria engraçado, seria. É verdade, isto agora deu-me para a parvoíce, não há nada a fazer. Melhores dias virão, com certeza... Mas se há animal atento é o cão (de loiça), disso ninguém pode ter dúvidas. Atento e sossegado. Só atributos a favor.

domingo, 18 de julho de 2010

Férias: precisam-se (urgentemente)


Estou mais ou menos assim. E também estou farto de estudar. Férias, venham rápido por favor.

San Fermín



Se esta gente não é louca é o quê? Expliquem-me sff.
Quem não ia lá para dentro sei eu quem era: eu!

sábado, 17 de julho de 2010

A Mãe da Criança




O assunto da paternidade do Cristiano Ronaldo já inspirou tanta gente que já há direito a música para o feito. Os Chave D'Ouro adaptaram o seu conhecido sucesso Mas Quem será o Pai da Criança? e surgem agora com a Mãe da Criança. Genial!

Mas quem será a rapariga que nem serviu para ser namorada?
Mas quem será a rapariga que nem serviu para ser namorada?
Agora um homem quando quiser filhos é só pagar uma barriga alugada!
Agora um homem quando quiser filhos é só pagar uma barriga alugada!

Quero um fim de tarde assim. Mas hoje isso não é possível.
Hoje ao jantar dizia-me a minha avó "tem cuidado com o açucar, olha os diabéticos!". Sempre achei piada ao facto de dizerem que as pessoas têm diabéticos e não a doença diabetes. Tentei explicar-lhe que uma pessoa tem a doença diabetes e que não tem diabéticos dentro de si. Que os diabéticos não são bichos que moram cá dentro e que crescem em proporção ao açucar que comemos, mas sim que quem tem diabetes é diabético. Fiquei satisfeito com a explicação. Foi curta, lógica e simples. Cheguei mesmo a pensar que a partir desse momento ia ter uma avó que nunca mais dizia "diabéticos" como que a referir-se a algo que se aloja no organismo, mas sim a referir-se às pessoas que sofrem da doença. Mas esse pensamento varreu-se-me logo da ideia quando ela põe um ponto final na conversa ao dizer-me: "oh filho não vale a pena estares a dizer isso, que daqui a cinco minutos já não me lembro do que me disseste". E pronto, naquela cabeça o açucar causa-nos diabéticos no corpo. Vou tentar comer o menos doces possíveis para que não ande para aqui cheio de diabéticos. Irra!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Jogos Sem Fronteiras


Quem não se lembra dos Jogos Sem Fronteiras? Via isso quando ainda era puto e tenho saudades. E agora a RTP Memória teve a feliz ideia de voltar a transmití-los. Creio que este canal vai ser mais visto cá em casa do que era antes, ou seja, vai passar a ser visto, porque até agora nunca me despertou interesse ver telenovelas dos anos 80 e 90.
É bom quando vemos familiares que já não vimos há algum tempo. Mas só aqueles de quem gostamos, porque há os outros familiares, aqueles que podiam ser de outra família que eu não me importava. Ontem vi primos, primas, tios e tias que já não via há muito tempo e fiquei contente por vê-los. E por saber e perceber que também ficaram contentes por me verem e por constatarem "que estás giro". Pena foi a seguir rematarem com um nada bom "mas gordinho". Sempre querida esta malta. E sincera, muito sincera!

Ainda sobre os vizinhos emigrantes

Ontem foi noite de jantarada no quintal que, com muita pena minha, é pegado com o meu. Falaram pelos cotovelos, em alto e bom som. Desconfio que esta gente nos últimos dias andou calada. Só isso pode explicar as gralhas que ontem estavam.  E foi noite de música para aquelas bandas. Ouviram (e obrigaram-me a ouvir de tão baixo que o som estava) jazz, ópera, fado e desconfio que também tocou pimba, mas é só uma suspeita. Se isto se volta a repetir agarra no frango assado e no resto da marmita e lá vou eu tocar-lhes à campainha. "Então quer dizer que posso juntar-me à festa não é verdade? É que para ouvir o que estão a falar e a cantar o melhor é vir para a ramboiada, já que paz é o que não vou ter esta noite. Com licença, sim?". Desconfio que são  avecs, aqueles tugas que vêm lá da França, mas ainda tenho que averiguar melhor a situação.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ando sem paciência. Para os meus dias. Para as pessoas. Para o estudo. Para os pedidos. Para as conversas. Ando sem vontade para fazer alguma coisa, apetece-me fazer tudo. Quero dormir, acordo cedo. Ando cabisbaixo, rio-me às gargalhadas. Quero sair, fico em casa. Quero confusão, apetece-me estar em silêncio. Estou em exames, quero férias. Estou cansado.

Nostalgias

Dei por mim a pensar que há uns anos (muitos, vá) tinha mais lidação com a minha família. Todos os fins-de-semana eram passados com os primos a brincar no campo, a andar de bicicleta, a jogar às escondidas, a montar puzzles e a fazer outras tais coisas próprias da idade. Dormia em casa deles, eles na minha. Passávamos férias juntos. Os meus pais davam-se com os pais deles. E não era um dar de conhecer, de um "olá tudo bem?". Eram mesmo amigos. E tudo mudou. Problemas de adultos, circunstâncias da vida. A verdade é que eu cresci e a distância entre nós ainda cresceu mais. E agora já não é o que era nem nunca mais vai ser. Porque nenhuma relação pode ser forçada, nem mesmo as familiares. A verdade é que não tenho pena. Foi bom, que foi, mas acabou-se. Recordo sempre com carinho os bons momentos, a boa infância, a boa adolescência, porque partilhei-a com pessoas que ainda hoje me dizem algo. Pessoas que outrora foram importantes, mas que deram lugar a outras. Hoje vemo-nos esporadicamente. Numa festa, a passar de carro. E acenamos ou perguntamos se está tudo bem, o que é que se tem feito. E ficamos por aí. Gosto de saber que estão bem, gosto de os ver. Mas a empatia é diferente. Não é desconfortável, simplesmente não há grandes conversas. A verdade é que não tenho saudades, o que não implica que não recorde os momentos que passei com eles com uma certa nostalgia.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sou só eu

que saio de casa de propósito para ir ao centro comercial comprar gomas? É que se a resposta for sim, não me importo nada.

A mosca Tsé-Tsé atacou-me

É que há três dias que não faço nada da vida, mas hoje, especialmente, estou com uma camada de sono que não me aguento. E logo agora que os meus olhos deviam estar a olhar para sebentas. Há algum remédio (pergunta quem anda a estudar Ciências Farmacêuticas) para isto?
Existe alguma maneira de fazermos com que certas pessoas percebam que estão a ser chatas sem roçarmos o desagradável? É que eu tenho tentado, mas não tem dado resultado. Talvez deva ser mais explícito, mas o meu objectivo não é deixar as pessoas chatas mal. É apenas fazer com que entendam que perguntarem-me o mesmo todos os dias (às vezes mais do que uma vez por dia) não vai fazer com que fiquemos mais amigos ou que eu dê pulos de alegria por falarem comigo em conversas de messenger que, por mim, podiam não existir. Será que há pessoas que não têm dois palmos de testa para entenderem o quão repetitivas (e enfadonhas) se tornam? Porque é que não pensam 2 vezes antes de meter conversa? "Ah espera, se calhar já lhe falei disto ontem e ele até me respondeu. Vale a pena falar do mesmo outra vez?". Quando se interrogarem dessa maneira pensem que a minha resposta é "NÃO, deixa-te estar sossegada, vai mas é ler a revista Maria" ou então "vai mas é trabalhar".
Não quero levantar suspeitas, mas acho que a minha cadela vai ser a sucessora do Paul. É que perguntei-lhe se eu hoje ia ficar em casa a estudar ou se ia à praia e ela optou pela opção “ficar a estudar”. E não é que acertou? Publicitários e especialistas em Marketing não se escondam, estou aberto a negociações e a contratos com muitos zeros.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Viver sozinho? Eis a questão!

Outro dia falávamos de ir viver uns tempos sozinhos. Já depois de ter o curso tirado. Que gostávamos, que devia ser giro ter um tempo e um espaço só para nós, que seria bom podermo-nos sustentar para tudo. No fundo seria como sair de baixo da asa dos pais e fazermo-nos à vida. Mas depois também falámos das pessoas que vão viver sozinhas, mas que são falsas ou pseudo-independentes, como lhes queiram chamar. Aquelas pessoas que têm a sua casa, que não têm que dar justificações a ninguém, mas que depois precisam dos pais para algumas contas (ou para a maioria delas), que precisam da mãe para lavar a roupinha e fazer a comida em tupperwares que durem a semana inteira. Não é que eu seja defensor que a partir do momento que se saia de casa os pais não devem (ou possam) ajudar. Até sou a favor disso, mas com limites. Quero ser eu a pagar as minhas contas, quero ser eu a fazer o meu comer e a resolver os meus problemas ou assuntos, porque nem tudo tem que ser um problema nesta vida. Quero ser independente a 100%, mas sei que isso não vai acontecer tão depressa e a verdade é que não vivo arreliado com isso. Estou bem assim, em casa dos pais. Tenho a liberdade necessária, não me posso queixar. Depois comentámos o facto de chegarmos a casa e de precisarmos de falar com alguém. Porque há coisas para contar ou simplesmente porque não nos apetece passar o tempo inteiro em silêncio. E quando se vive com os pais isso é fácil de acontecer. Mas imaginámo-nos a vivermos sozinhos e todas as noites, chegados do trabalho, a ligarmos uns aos outros para contar o nosso dia ou simplesmente para falarmos sobre nada, só mesmo para não nos sentirmos sozinhos. Chegámos à conclusão que aconteceriam episódios do tipo “Ah estás-me a ligar? Espera lá que já te atendo. Apetece-me tanto ouvir-te relatar o que te aconteceu hoje de tão importante ou ouvir-te falar da tua hora de almoço pelo 100º dia seguido que vou fingir que não ouvi a chamada”.
Se por um lado é giro e até parece aliciante morar uns tempos sozinho, por conta própria e sem ter que me justificar a alguém, por outro lado assusta-me o silêncio, os momentos mortos e a solidão. Mas somos jovens e se não for agora (ou num futuro a modos que próximo) que tenhamos estas experiências quando é que as teremos?

Diz que

estou a uma cadeira de me licenciar. O exame é dia 20. Até lá resta-me enfiar os olhos nas sebentas, estudar com afinco, mas sem nunca dispensar os cafés e as idas ao cinema.
A secretaria da faculdade quase que parece a Loja do Cidadão, mas em miniatura. Só lhe falta mesmo andarem por lá ciganas com os putos cheios de ranho ao colo, porque filas intermináveis e senhoras lentas a atender é coisa que não falta!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Detesto os casalinhos que vão para o centro comercial pavoniar-se e dar o ar da sua graça para mostrarem ao mundo o quanto estão apaixonados. Não vão lá para comprar nada. Ou melhor, compram. Um gelado para partilharem. E lá andam eles nos corredores de mãos dadas a passo de caracol. E as pessoas que estão ali porque querem realmente comprar alguma coisa têm que levar com estes parasitas que não sabem o que é estar numa esplanada ou  num jardim, o que é passear à beira rio ou outra coisa qualquer que permita namorar sem atrapalhar a vida dos consumidores. Nós, adeptos do consumismo (ou não), só queremos que esta gente horrível desapareça dos centros comerciais. Se me estão a ler sigam mesmo o meu conselho, porque não sou eu o único a fazer exercícios de respiração para me acalmar quando vocês impedem o caminho.

A minha namorada tem amnésia


Já vi este filme vezes sem conta e não me canso de ver outra vez. É leve, giro e divertido. A verdade é que ter a Drew Barrymore e o Adam Sandler já é meio caminho andado para o sucesso.

E não houve sesta, mas também não comecei a estudar. E vai ser agora? Não. Agora é hora do lanche. E depois? Depois logo se vê!
Aposto que um dia depois do final do Mundial já ninguém se lembra das vuvuzelas. Eu cá não vou ter saudades nenhumas.

Segunda-feira

Deve ser o pior dia da semana para me levantar de manhã. Estou a pé à umas horas e ainda não fiz nada da vida. A verdade é que tenho que começar a estudar para recurso e não me apetece. Depois de almoço trato do assunto, a não ser que a vontade de dormir a sesta seja mais forte (temo mesmo que seja).
E o Paul (o polvo dos prognósticos dos jogos do Mundial) com muita pena minha voltou a acertar ao revelar que a Espanha seria a campeã. As poucas pessoas que ainda viam nas previsões da Maya algo de irrefutável, extremamente convicto e verdadeiro deixaram de o fazer há poucas horas. A Maya já passou à história. Agora que venha o Paul dar-nos conselhos que de certeza que já tem uma legião de fãs. Os seus cuidadores que aproveitem o momento, que venham para a rua dizer que afinal Paul é Jesus Cristo na Terra ou que encarna a alma de pessoas famosas qual Linda Reis (a senhora da pomba gira lembra-se? Sim, essa mesmo. Medo) que a malta maluca como é de certeza que vai na cantiga. Bonito bonito era o Paul revelar a chave do euromilhões só a mim, mas até agora ainda não ouviu as minhas preces.

Do Alive

Tenho muita coisa para dizer, mas esquecido como sou metade vai ficar por contar. Mas há coisas que têm mesmo que ficar registadas e, por isso, comecemos pelo melhor. Pearl Jam foi sem dúvida o concerto da noite. Se eu já gostava passei a gostar ainda mais. O Eddie Vedder tem uma grande presença em palco e parece que ele e o resto da banda gostam mesmo de Portugal, porque não foram poucos os elogios ao nosso país e ao público que os assistia. Chegou a dizer que eramos o melhor público de todos. Acredito que sim. É bom que reconheça isso, que as minhas pernas e os meus pés começaram a vacilar a uma hora do concerto acabar e mesmo assim mantive-me ali sem me queixar. E mais 2 horas de concerto tivessem vindo que eu não cedia às dores, porque estava mesmo a ser muito bom. Gostei principalmente de ouvir Black, Just Breath, The Fixer, Alive e Better Man. Só faltou mesmo ouvir a Last Kiss que é das minhas preferidas. Também gostei muito dos Gogol Bordello. Não conhecia, só tinha visto dois vídeos deles no youtube. Tinha curiosidade em vê-los, porque achei piada ao estilo gipsy punk. E ganharam mais um fã. Toda a gente pulou e dançou durante o concerto inteiro e eu não fui excepção. Não houve uma música que não tivesse gostado. Já no final da noite vi (e dancei) um bocado de Boys Noize. Também gostei muito, mas gostei ainda mais de ver as figuras ridículas que algumas pessoas fizeram a dançar. Autênticos tesourinhos deprimentes que nos divertiram com todo o seu carisma e estupidez.
Falando de outras paragens... Estranhei a rapidez com que eramos atendidos na zona das comidas, mas depois constatei que isso aconteceu apenas às 6 da tarde e que à noite a coisa mudou de figura. A esse nível a organização podia ter apostado em algo melhor, porque vamos ali para ver concertos e não para estarmos enfiados em filas. Deveriam haver várias zonas de casa de banho e não apenas uma. Entendam que a malta tem necessidades fisiológicas inadiáveis, mas que quer é ver concertos. É que eramos 45 mil e não 450. Escaparam alguns zeros à organização. Também ficou por explicar porque é que à entrada as tampas das garrafas tinham que ser retiradas se depois quando comprávamos água lá dentro ninguém tirava as tampas. Outra coisa que gostaria mesmo que me explicassem é o nome da banda The Girls, se no fundo é apenas constituída por rapazes. Se o nome era para ter piada devido ao contraste, não teve, lamento informar-vos disso.

sábado, 10 de julho de 2010

Diz que vou até

aos Optimus Alive. Vou mais por Pearl Jam, mas tenho curiosidade de ver Gogol Bordello e algumas bandas do palco secundário. Amanhã relato como foi.

Polvo, o adivinho (ou não)


Mas anda tudo maluco a acreditar no que um polvo diz? A Maya e o Professor Fofana que comecem a ter cuidado, que este bicho veio para ocupar o lugar deles. Já que é assim tão esperto, porque é que não tentam que ele adivinhe a chave do euromilhões? Não era mal pensado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Conflito de gerações

Hoje, durante o almoço, dizia um senhor de geração mais avançada que hoje a sua geração proporciona tudo do bom e do melhor aos filhos, que no tempo deles não era assim, que tinham que ir vergar a mola desde cedo e que não tiveram as oportunidades que agora temos. Tudo isto para rematar com a brilhante conclusão de que os jovens de hoje em dia não sabem o que é a vida. Pois... este assunto sempre me fez um bocado de espécie (e às vezes até me provoca urticária). Eu percebo que tenha sido difícil para a geração dos nossos pais, que se tiveram que fazer à vida mais cedo do que nós, que muitos deles não tiveram a oportunidade de tirar um curso e de andar até aos 20 e tal anos na boa vida. Percebo até que com a nossa idade já sabiam o que era ter responsabilidade a sério. Não se podem queixar, que eu entendo isso tudo. Só não percebo porque é que isso faz com que eles saibam o que é a vida e nós não. É que uma pessoa pensa que sabe qualquer coisinha e vem esta malta deitar-nos os pensamentos e as convicções por terra, dizendo que "ah e tal vocês não sabem o que é a vida". É que ficamos confusos. Senhores, vamos lá a ver se nos entendemos. Eu posso não saber o que é a vida como vocês a descobriram com a minha idade. Não fui jovem nos anos 60, 70 ou 80, desculpem, pronto! Mas vocês também não o foram no século XX. E por isso percebam que as coisas mudaram e que nós não temos culpa que assim tenha sido. E por muito que andem a pregar que a "juventude de hoje está perdida", não se acreditem nisso. Eu pelo menos sei onde estou, não preciso de GPS e até sei para onde quero ir. Tenho objectivos que de certo são diferentes dos vossos quando tinham a minha idade, mas fiquem mesmo descansados porque não ando perdido. Secalhar o problema é que nos dias de hoje a tal juventude demora mais tempo a alcançar a meta. Deixem-se de saudosismos e de negativismos que nós somos o futuro, quer queiram quer não. Não vivam arreliados com isso, porque também já foram o futuro de outrora. Os tempos mudam-se e mudam-se as vontades, lembrem-se sempre disso e não se arreliem com o assunto!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Percebemos que devemos ir à praia...

quando a primeira coisa que uma amiga nos diz quando nos vê é "ai tás pálido!".
Definitivamente o meu dom não é usar cábulas. E tenho pena que assim seja.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Robin Hood dos tempos modernos

Como podem ver aqui diz que em Itália um camião que transportava moedas se despistou e foi vê-las cair em plena estrada. Camionistas e transportadores de moedas portugueses ponham os olhos neste Robin dos Bosques italiano. A vida não está fácil, a malta quer viajar e comprar coisas que fazem falta e vocês não são capazes de dar uma ajudinha! Não vos estou a pedir que tenham acidentes todas as semanas, não quero que arrisquem tanto a vidinha. Mas sei lá, podíamos combinar a hora e local do acidente. Prometo que passarei lá à hora marcada, que paro o carro e que sorrateiramente apanharei tudo o que conseguir. Estou a pensar levar uma pá para apanhar uma quantia jeitosa, mas isso são pormenores que depois acertamos, sim? Caso prefiram despistar-se quando estiverem a transportar notas de 500€ eu cá não me importo e aí até podemos acertar uma comissão para vocês. Fico à espera de notícias vossas, disponham sempre e não se acanhem!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Vizinhos, voltem para o sítio do costume: longe daqui

Os vizinhos da frente são emigrantes. E podiam sê-lo durante 12 meses seguidos que ninguém se importava e ralava com o assunto, muito menos eu. Recém-chegados e maravilhados com as boas noites que têm estado, decidem passar serões no quintal. E eu a ouvi-los a noite inteira a falar a modos que alto. Anda uma pessoa a arranjar forças vindas não sei de onde para estudar e depois esta malta decide distrair-nos, assim sem mais nem menos. Aos menos que avisassem. Para o ano venham só em Agosto, que é quando eu não estou cá, pode ser?
Fui só eu que achei vergonhosa a atitude que o José Eduardo Bettencourt adoptou em relação à saída do João Moutinho? Há gente com memória muito fraca e esse senhor é exemplo disso. Já não se lembra dos golos com que o Moutinho contribuiu para que o Sporting não se afundasse mais do que já estava.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eu sei que cresci, escusam de me avisar tantas vezes

"Estás tão crescido!" deve ser a expressão mais utilizada no que diz respeito a conversas de conveniência. A par das grandes teses e dissertações que se fazem acerca do tempo, aposto que está no top5 das melhores frases para se dizer em encontros de circunstância. Pelo menos é o que acontece comigo. E tenho a certeza que já aconteceu com a grande maioria de  nós, o que me deixa menos ralado com o assunto. Na verdade todos nós mais cedo ou mais tarde passamos pela situação, tentando ou não evitá-la e adiá-la o mais possível. Um dia acaba por acontecer e a cena repete-se por várias vezes. As pessoas que nos viram crescer e que depois deixam de o ver durante algum tempo, encontram-nos e, para espanto delas, nós não permanecemos crianças e fizemos o inimaginável: crescemos! Escândalo, surpresa e até alguma emoção são os sentimentos que se geram ali naquele momento. Não para nós, claro. Porque tudo o que sentimos é embaraço, disfarçando com um grande sorriso amarelo e só pensamos "quando é que este momento constrangedor vai acabar?". Na verdade a intenção das pessoas é a melhor, acredito que fiquem felizes por nos ver, mas um "tudo bem?" e um "gostei de te ver" também não ficavam nada mal e seria melhor para nós, que escusávamos de ficar ali sem saber o que dizer e a contorcermo-nos todos em sorrisos. É que reparem que não nos dão novidade nenhuma. Eu sei que cresci, que já fui criança e que agora já não sou. Estranho para mim seria dizerem-me o contrário. Se me dissessem que estou igual, que não mudei nada, que não estou crescido, aí sim eu preocupar-me-ia e pensaria para mim que algo não estaria a correr como seria de esperar. Mas toda esta conversa não é por acaso, asério que não. Só quero que me digam quando é que isto pára de acontecer. É que reparem: eu já tenho quase 21 anos, já tenho altura suficiente, altura essa que se mantém há já algum tempo e que parece estabilizada, sem razões aparentes para aumentar. Não me digam que esta situação vai durar até aos 30 anos, por favor. Se for o caso, prefiro que se mantenham calados. Não estou preparado para mais lotes de sorrisos amarelos do tipo 'eu sei que estou crescido e vou sorrir porque não sei o que dizer'.
Fui só eu que reparei que estavam 40ºC na rua, que não corria vento e que até custava respirar de tão quente que o ar estava? Se isto tiver tendência a subir em Agosto estarão o quê? 50ºC? Senhores da metereologia não nos escondam nada, queremos saber tudo. Não guardem o que sabem só para vocês e não decidam avisar a malta apenas na véspera. Valham-nos os ar condicionados!

domingo, 4 de julho de 2010

Sou só eu

que tenho vontade de ir ao Mc Donald's e pedir um BigMacMacLocoBigMac? Acho engraçado.

sábado, 3 de julho de 2010

É só na minha rua que isto acontece?

Findada a nossa passagem pelo Mundial da África do Sul, eis que tudo sossega. Parece-me que já ninguém se lembra que tem 5 vuvuzelas em casa. Aqui na rua já ninguém põe os beiços no instrumento mais irritante da década e, felizmente, voltei a sentir que moro num sítio sossegado. Não quero fazer muito alarido à volta deste assunto que tanto me anima, que esta malta é bem capaz de encher os pulmões de ar e passar 3 horas seguidas com a vuvuzela na boca só para contrariar a minha felicidade. E eu que tanto preciso de silêncio para me concentrar no estudo. Obrigado vizinhos. Prometo que se continuarem a portar-se bem como nos últimos dias já não executo o plano de vingança que tinha em mente: reproduzir todas as músicas dos Metallica aos altos berros às 3 ou 4 da manhã com todas as janelas abertas, só mesmo para vos mostrar que todos os vizinhos conseguem ser desagradáveis quando querem e que eu não sou excepção. Da minha parte, se a paz continuar a reinar por cá, não haverão retaliações. Amigos como antes!
Mais um fim de semana que vai ser passado a estudar, já não se aguenta esta fase de exames que não acaba! Mas diz que no próximo sábado vai-se até ao optimus alive, olha que pena!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ainda em relação a publicidades geniais


Esta é a minha preferida de momento. Be Stupid da Diesel.
Todos os anos digo a mesma coisa quando acaba o verão: este ano vou para o ginásio, pelo menos 2 vezes por semana. Digo sempre que isto não pode continuar, que tenho que voltar a ficar em forma, que não posso levar esta vida de sedentário, que o máximo exercício que se faz é passar da cadeira da secretária para o sofá que está a 3 passos. Depois, quando começa o verão reparo sempre que só me aguentei 2 meses no ginásio e que vai ser mais um ano de praia a passear banha. Paciência, temos muita pena, mas é o que se arranja. Mas uma coisa tenha a certeza. Este ano toda esta banha vai torrar mais de 1 mês seguido ou quem sabe mesmo 2 meses! E quando acabar o verão, ruma-se ao ginásio e à natação na esperança de se aguentar todo o ano. Pode ser que sim, já tive menos certezas que isso aconteça.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eis que quando tudo parece calmo, que nada nos vai surpreender, que estamos com aquela atitude "conta lá a ver se eu me espanto", surgem notícias que, de facto, não me passam impunes. Então diz que a Ryanair quer ocupar os poucos centímetros de espaço sem cadeiras que os aviões têm. Não, não vão acrescentar mobiliário. Vão, sim, vender lugares de pé, qual autocarro da carris em hora de ponta. É verdade, não façam essas caras! Já estou a imaginar a malta a entrar no avião e a mostrar à hospedeira o passe do mês. Pessoas a perguntarem a quem está sentado "é este o 145?", "é este que apanhamos para Londres?". Vai ser bonito. E quando apanharem turbulência durante o voo? Lá caem uns para cima dos outros, mistura-se tudo e depois é o salve-se quem puder, quem tinha lugar sentado agora que fique em pé que também tenho direito! Realmente toda esta inovação será o topo do conforto. Quem nunca sonhou ir 3 horas de pé, mais coisa menos coisa, de Lisboa até Paris? É que se 20 minutos no metro já custam, uma ida daqui até Paris (nem precisa de ser tão longe) é meio caminho andado para se chegar ao destino com, pelo menos, 15 varizes em cada perna. Mas aposto que isto vai ter aderência. Ele há malucos para tudo!

Publicidades originais


Ultimamente têm surgido publicidades geniais. A par desta da Absolut Vodka, a campanha da Sumol e o Be Stupid da Diesel também são muito boas.
Foi um bom filme. A sala de cinema estava calminha. Menos as 3 senhoras que estavam atrás de mim. Eu à espera de miúdas de 13 e 14 anos estéricas, mas não. Senhoras com pelo menos 30 anos é que deram espectáculo. Não se calaram o filme todo. Pareciam adolescentes!