segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não se pode confiar nas cabeleireiras

Hoje, perto de finalizar o corte, pergunta-me a senhora "está bom de tamanho?; está bem assim?" e eu, que sem óculos vejo tudo, mas tudo o que vejo é desfocado, digo-lhe que confio no trabalho nela, que de certeza  que está como pedi. E até não está nada mau. Só não me lembro de pedir uma patilha maior do que a outra.

Sábado foi assim

Fotografias de Frida Kahlo no Museu da Cidade




Pausa para provar os croissants do Careca. Fiquei fã!




É um apartamento aqui sff.

E para rematar a tarde, CCB - Vik Muniz. Adorei. 

Fotografias de vista aérea.

Mona Lisa em compota de morango e em manteiga de amendoim.

A famosa fotografia de Monica Vitti em diamantes.

Tudo isto é lixo. Genial.

Starry night ballance de Van Gogh com tecidos.



Pecinhas de exército.

A bandeira dos EUA feita com camadas de flores e folhas.

Vik Muniz é um génio. Não corram, a exposição acabou domingo.

domingo, 29 de janeiro de 2012

O momento de pagar a conta

Para mim a maneira mais simples e menos constrangedora de se dividir a conta de um jantar com um grupo de amigos é dividir o total pelo número de pessoas. É simples, ninguém fica mais rico nem mais pobre e despacha-se o assunto em três tempos. Isto para mim é o normal e é o que me costuma acontecer. Mas confesso que ontem tremi quando ouvi "eu acho que cada um deve pagar o que comeu". E não, não tremi por ter comido lavagante e o resto ter comido tremoço, mas sim porque não gosto mesmo nada quando isso acontece. Além disso éramos onze pessoas, ONZE! Acabou por se gerar uma ligeira discussão na mesa, pois enquanto uns concordavam com a alma que teve a infeliz ideia de não se manter calada, havia quem achasse que o melhor seria dividir a conta igualmente por todos. Entretanto o volume da conversa foi subindo (e eu cada vez mais a enterrar-me no lugar), e a pessoa que lançou a discussão mantinha-se firme, enquanto os restantes já estavam por tudo. Já tínhamos até feito a conta do total a dividir por todos, mas isso não ia suceder e eu queria acabar com aquele momento o mais rapidamente possível. Como a pessoa que lançou a discussão jantou ao pé de mim, eu, esperto como sempre, sabia muito bem que a pessoa em questão acabaria por pagar mais se cada um pagasse o que consumiu. Assim, pus mãos à obra e calculei o que a dita pessoa teria que pagar, dando um acréscimo de 80 cêntimos em comparação com a conta a dividir por todos. Toda esta situação teria sido escusada, porque cada um acabou por pagar praticamente o mesmo, com diferenças que rondaram 1€. E vocês, contem-me, como fazem quando vão jantar fora. São pacíficos ou gostam de lançar o pânico?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Foi uma boa tarde

E depois do último exame do curso (assim espero) rendi-me com a vista do Cristo Rei.







domingo, 22 de janeiro de 2012

Menos Luísa que está no Canadá

Sabem bem que não quero que vos falte nada. Por isso deixo-vos aqui a nova pérola publicitária brasileira. É de extrema importância para o assunto saber que a Luísa está no Canadá. E é esta a frase que toda a gente agora diz no Brasil... menos Luísa que está no Canadá.

Sei que a conta do restaurante vai ser mais cara quando...

a ementa está escrita numa mistura de português com uma língua estrangeira.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Há muito que ando para me queixar das lojas que têm a música ao altos berros

Então mas agora uma pessoa vai comprar uma t-shirt e só falta ser barrada à porta porque não está acompanhada ou a ter que pagar consumo mínimo para experimentar umas calças?

do hilariante Bruno Nogueira

Existem pessoas estranhas

E depois existe a cigana que eu vi hoje em plena Douglas a borrifar-se com todos, repito TODOS, os mostradores da secção de mulher. Um mostrador, uma borrifadela, nela e na irmã mais nova/filha.

Ao menos podia ser discreta, como eu, que muito sorrateiramente me abasteci de Black XS da Paco Rabanne. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marilyn Monroe

Os Óscares estão quase aí. Eu sei que falta um mês, mas não é assim tanto tempo para que me consiga meter a par de todos os filmes nomeados. Hoje despachei o My Week With Marilyn, que me levou à sala de cinema mais para ver a prestação da Michelle Williams. Interpretar Marilyn Monroe, que foi em tempos a diva do cinema de Hollywood, não é para todas. Não é qualquer mulher que tem a ousadia, por mais experiência que tenha ou por muito sexy que seja. É preciso coragem. E talvez foi isso que faltou à Angelina Jolie, que recusou o convite. Tenho para mim que recusou não pela falta de sensualidade, que a tem toda claramente, mas porque pensou que teria de engordar uns 15 quilos e que isso não era para ela. Mas voltando ao filme. A Michelle Williams está de facto soberba. Conseguiu captar e transmitir a sensualidade da Marilyn, mas também representou na perfeição os seus devaneios e as suas inseguranças.  Está brilhante, mas duvido que leve o Óscar para casa, porque pelo que topei do trailer do filme The Iron Lady, vai ser a Meryl Streep a ganhar pela quarta vez. Mas paciência Michelle, nada de desistir, porque tanto aqui como no Blue Valentine estiveste à altura.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Memória precisa-se

Onde é que anda a minha memória quando eu mais preciso dela? O que é feito daquela capacidade de decorar tudo, palavra a palavra, incluindo vírgulas, que eu tinha nos testes de História? Não tenho saudades desses tempos, mas gostava de ainda ter a capacidade de oscilar entre os 90 e os 100% na classificação. Fazia-me muita falta para amanhã. Tenho imensa coisa para saber (decorar) e dava-me jeito não ter que ir a recurso.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Já falta menos de um mês para iniciar o estágio

E na minha cabeça pairam imensas dúvidas. O que dizer quando me for apresentar? O que é que devo estudar mais a fundo, que dê jeito logo assim na primeira semana de estágio? Estou naquela fase em que me parece que não sei nada, que estou completamente inapto para atender pessoas ao balcão de uma farmácia. Será que vou causar boa impressão? Tenho a sensação que vão haver muitos momentos de pôr-os-pés-pelas-mãos, que vou passar vergonhas, outros que vou adorar e em que vou sentir que quatro anos e meio de estudo valeram a pena e agora fazem todo o sentido. Por um lado estou ansioso por começar, mas por outro tenho medo. Tenho medo de não corresponder às expectativas e que têm de mim e, principalmente, de não corresponder às minhas expectativas. 

Moneyball

Gosto muito de filmes baseados em factos reais. Torna-os mais autênticos. E este não foi excepção. Mas acho que o que mais me surpreendeu foi mesmo a Kerris Dorsey, que faz de filha do Brad Pitt e que arrebata em cada cena que aparece (são poucas). Gostei particularmente da música que cantou. Fica aqui, porque toda a gente devia ouvir.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Esta música não me sai da cabeça #13


E esta é mais uma música que tenho ouvido bastante
E que espero ouvir ao vivo no Optimus Alive.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Paulo Futre Contra-ataca II

Paulo Futre acaba de revelar em directo a Judite de Sousa as restrições sexuais que tinha quando era jogador do Futebol Clube do Porto: "se o jogo era ao domingo, sábado e sexta não havia nada, não havia nada, só fazia amor quatro vezes por semana. Segunda, terça, quarta e quinta. E isto é só um exemplo".

Ainda bem que não continuou a exemplificar, porque os olhos da Judite já estavam a sair da órbita.

Paulo Futre Contra-ataca I

Com a compra da EDP pelos chineses, Paulo Futre alcança o título de visionário, porque previu toda esta situação desde a história do jogador chinês.

E eu pergunto se os verdadeiros visionários não serão os comerciantes locais, que há anos que dizem que as lojas dos chineses vierem para lhes arruinar com o negócio e monopolizar o comércio de rua.
Ontem li uma notícia que dizia que Manuela Ferreira Leite defende que as pessoas a partir dos 70 anos que necessitam de hemodiálise devem pagá-la. Confesso que fiquei indignado com a frieza de tal ideia. Uma posta de pescada lançada por alguém que de certeza não sabe o que é a hemodiálise, ou pelo menos o que implica, e que, em caso de necessidade, terá certamente dinheiro para pagá-la, estando-se a marimbar para o resto da população, que com a crise está cada vez mais nas lonas. Desejei que Manuela Ferreira Leite, que já terá passado a barreira dos 70 anos, se torne rapidamente numa insuficiente renal. Mas não uma insuficiente renal qualquer. Teria de ser grave, para passar a vida ora no hospital em tratamento, ora em casa a descansar e recuperar dos tratamentos. 

Depois da maldição lançada, e graças ao meu espírito curioso, decidi ver a entrevista para constatar com os meus olhos a ideia insensata e estúpida da senhora. E realmente, num primeiro momento, Manuela Ferreira Leite diz mesmo que a partir dos 70 anos quem precisar do tratamento que o deve pagar, pois o Estado não pode continuar a financiar totalmente um sistema de saúde, sob pena da qualidade do mesmo começar a diminuir. Voltei a fazer voodoo mentalmente à senhora, embora concorde com ela na parte em que se estamos na bancarrota não podemos continuar a ter tudo grátis. É triste, é mau, mas é a pura realidade. Se não há dinheiro para tudo, nem tudo pode continuar gratuito. Surgiram-me, então, várias hipóteses para poupar dinheiro e de modo a assegurar a hemodiálise gratuita: cortar nas reformas milionárias de ex-deputados, cessar a comprar de carros para as partições públicas e despedir os motoristas dos nossos representantes (podem muito bem usar o metro e o autocarro para chegarem a São Bento).

Mais à frente durante a conversa, Manuela Ferreira Leite, é confrontada novamente com a mesma conversa, ficando o assunto esclarecido: a senhora defende que a partir dos 70 anos a hemodiálise, um exemplo entre outros tratamentos médicos, deve ser pago, caso o utente tenha possibilidades para tal. Caso isso não se verifique, o Estado suporta o custo. Uma espécie de favorecer os mais necessitados. E isto, é muito diferente do que a imprensa tem publicado.

Este é, infelizmente, um exemplo entre muitos do mau jornalismo que se faz por cá. Um jornalismo parcial, sensacionalista, que toma a parte pelo tudo e que deita areia para os olhos dos portugueses. Um jornalismo, que na verdade de jornalismo tem pouco, e que se limita a promover a discussão desnecessária.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Folheava eu uma revista do social (sim, por vezes permito-me a esses momentos de não-tenho-mais-nada-que-fazer) quando me deparo com algo no mínimo estranho. Uma foto de família, todos em pose, com alguém estranhamente a apertar o pescoço de um bebé.



Como podem ver não estou a exagerar. Mirei novamente a fotografia e pensei que não havia necessidade de enrolar as mãos simulando o estrangulamento à criança. Mas cada um aparece nas revistas como quer ou como pode, talvez o fotógrafo estava com pressa e não deixou repetir o retrato. Decidi prosseguir na minha interessantíssima leitura, viro a página e fico completamente esclarecido em relação à necessidade do aperto do pescoço.


Havia necessidade?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eu sou aquele tipo de pessoa que se me pedem  para fazer alguma daí a cinco minutos, pura e simplesmente me esqueço. Sou até capaz de nunca mais me lembrar do assunto. Também quando tento recordar e listar o que fiz durante o mês, ou pior: durante o ano, escapam-me sempre imensos pormenores. Em 2011 comecei a adoptar a técnica dos post-it para listar as tarefas, para não me esquecer de enviar o tal mail, de imprimir o documento ou de ligar a alguém. É triste chegar assim aos 22 anos. Não é que me esqueça de tudo, mas com esta idade a minha memória (e capacidade de concentração) devia ser melhor. Por isso, e para me prevenir do Alzheimer que já se faz notar, decidi pela primeira vez na vida ter uma agenda. E a dificuldade que é encontrar uma agenda minimamente engraçada e que não me esvazie a carteira? Fartei-me de procurar na fnac e na Bertrand, e lá encontrei uma (que já tinha visto nas mãos de alguém :p). É a agenda 2012 do Fernando Pessoa. Gosto particularmente porque ao longo das páginas vão surgindo poemas e frases dele que, confesso, sempre gostei desde que o estudei no secundário. Deixo-vos com o texto inicial da agenda:

Com uma falta de literatura, como há hoje, que pode um homem de génio fazer se não converter-se, ele só, em uma literatura? Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer se não inventar os seus amigos, ou, quando menos, os seus companheiros de espírito?
In Aspectos, década de 20


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Começo a acreditar que 2012 é mesmo o ano do fim do mundo


Elma: "Era só o que mais faltava, esta Irina aparecer nua em tudo o que é revista e eu aqui toda tapada - só me falta a burka, porque a Dona Dolores é muito púdica e antiquada e contra estas modernices.  Querocásaber! Hoje na Hot Magazine, amanhã na revista Brandoa Style". 

Época de exames e "amizades"

Descobri a solução para a falta de amigos: é a época de exames. De repente passamos a ter imensa gente a enviar-nos mensagens a perguntar se está tudo bem connosco (e se temos apontamentos e se sabemos como é a estrutura do exame e se a nota daquela unidade curricular já saiu).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Premunição?

Acabei 2011 e entrei em 2012 com o humor em altas. Se isto não for apenas um acaso, o meu 2012 vai ser engraçado.

(Também acabei 2011 e entrei em 2012 com uma constipação, mas nisso já não quero ver premunições)