segunda-feira, 12 de julho de 2010

Do Alive

Tenho muita coisa para dizer, mas esquecido como sou metade vai ficar por contar. Mas há coisas que têm mesmo que ficar registadas e, por isso, comecemos pelo melhor. Pearl Jam foi sem dúvida o concerto da noite. Se eu já gostava passei a gostar ainda mais. O Eddie Vedder tem uma grande presença em palco e parece que ele e o resto da banda gostam mesmo de Portugal, porque não foram poucos os elogios ao nosso país e ao público que os assistia. Chegou a dizer que eramos o melhor público de todos. Acredito que sim. É bom que reconheça isso, que as minhas pernas e os meus pés começaram a vacilar a uma hora do concerto acabar e mesmo assim mantive-me ali sem me queixar. E mais 2 horas de concerto tivessem vindo que eu não cedia às dores, porque estava mesmo a ser muito bom. Gostei principalmente de ouvir Black, Just Breath, The Fixer, Alive e Better Man. Só faltou mesmo ouvir a Last Kiss que é das minhas preferidas. Também gostei muito dos Gogol Bordello. Não conhecia, só tinha visto dois vídeos deles no youtube. Tinha curiosidade em vê-los, porque achei piada ao estilo gipsy punk. E ganharam mais um fã. Toda a gente pulou e dançou durante o concerto inteiro e eu não fui excepção. Não houve uma música que não tivesse gostado. Já no final da noite vi (e dancei) um bocado de Boys Noize. Também gostei muito, mas gostei ainda mais de ver as figuras ridículas que algumas pessoas fizeram a dançar. Autênticos tesourinhos deprimentes que nos divertiram com todo o seu carisma e estupidez.
Falando de outras paragens... Estranhei a rapidez com que eramos atendidos na zona das comidas, mas depois constatei que isso aconteceu apenas às 6 da tarde e que à noite a coisa mudou de figura. A esse nível a organização podia ter apostado em algo melhor, porque vamos ali para ver concertos e não para estarmos enfiados em filas. Deveriam haver várias zonas de casa de banho e não apenas uma. Entendam que a malta tem necessidades fisiológicas inadiáveis, mas que quer é ver concertos. É que eramos 45 mil e não 450. Escaparam alguns zeros à organização. Também ficou por explicar porque é que à entrada as tampas das garrafas tinham que ser retiradas se depois quando comprávamos água lá dentro ninguém tirava as tampas. Outra coisa que gostaria mesmo que me explicassem é o nome da banda The Girls, se no fundo é apenas constituída por rapazes. Se o nome era para ter piada devido ao contraste, não teve, lamento informar-vos disso.

1 comentário:

LP disse...

Se já estavas mal das pernas só de um dia, imagina eu a aguentar os 3!!

Mas como te entendo... A Last Kiss era mesmo a cereja no topo do bolo! E se gostas de bons espectáculos também devias ter ido A Faith No More (e já nem digo Skunk ou Deftones!)

E sim, aquilo das tampas foi estúpido. Quase tão estúpido como estar escrito no bilhete que não eram permitidas máquinas digitais e quando não é o meu espanto, toda a gente com a sua. Claro que nos 2 dias seguintes levei!

Beijinhos