quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O mistério (e o meu desespero)

Foi uma manhã bonita. Cheguei à empresa e apressei-me a abrir a gaveta onde guardo sempre a chave do armário onde tranco o portátil. Nada de chave, escritório vasculhado ao milímetro, chamada para casa a averiguar se não estaria por lá a dita, ninguém na empresa tinha tocado na chave depois de mim. Questão mistério. Ainda veio alguém armar-se em MacGyver, mas 10 minutos depois desistiu. Ponderaram-se então os prós e os contras de arrombar a fechadura e achámos que faria sentido chamar uma empresa especialista no assunto, que tivesse uma chave mestra, no fundo precisávamos de alguém que estivesse apto a assaltar casas e carros e tudo e mais alguma coisa. Minutos depois da empresa ser contratada a chave aparece no sítio mais inusitado. Um mistério está resolvido e outro ficará por entender: como é que a chave foi ali parar? E é isto. Há coisas que deviam acontecer mais cedo do que acontecem. Dava jeito. E isto aplica-se a tanta coisa na vida. 

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