domingo, 29 de janeiro de 2012

O momento de pagar a conta

Para mim a maneira mais simples e menos constrangedora de se dividir a conta de um jantar com um grupo de amigos é dividir o total pelo número de pessoas. É simples, ninguém fica mais rico nem mais pobre e despacha-se o assunto em três tempos. Isto para mim é o normal e é o que me costuma acontecer. Mas confesso que ontem tremi quando ouvi "eu acho que cada um deve pagar o que comeu". E não, não tremi por ter comido lavagante e o resto ter comido tremoço, mas sim porque não gosto mesmo nada quando isso acontece. Além disso éramos onze pessoas, ONZE! Acabou por se gerar uma ligeira discussão na mesa, pois enquanto uns concordavam com a alma que teve a infeliz ideia de não se manter calada, havia quem achasse que o melhor seria dividir a conta igualmente por todos. Entretanto o volume da conversa foi subindo (e eu cada vez mais a enterrar-me no lugar), e a pessoa que lançou a discussão mantinha-se firme, enquanto os restantes já estavam por tudo. Já tínhamos até feito a conta do total a dividir por todos, mas isso não ia suceder e eu queria acabar com aquele momento o mais rapidamente possível. Como a pessoa que lançou a discussão jantou ao pé de mim, eu, esperto como sempre, sabia muito bem que a pessoa em questão acabaria por pagar mais se cada um pagasse o que consumiu. Assim, pus mãos à obra e calculei o que a dita pessoa teria que pagar, dando um acréscimo de 80 cêntimos em comparação com a conta a dividir por todos. Toda esta situação teria sido escusada, porque cada um acabou por pagar praticamente o mesmo, com diferenças que rondaram 1€. E vocês, contem-me, como fazem quando vão jantar fora. São pacíficos ou gostam de lançar o pânico?

8 comentários:

Ana disse...

Eu sempre fui apologista de que a conta deve ser dividida por todos. A única situação em que poderei concordar que se pague algo à parte, é quando umas quantas pessoas pedem digestivos que possam fazer uma diferença significativa na conta. Aí tudo bem, que se paguem os digestivos à parte, se houver quem levante a questão. De resto, que seja a dividir por todos e sem mesquinhices.

Anónimo disse...

fazemos o total a dividir por todos, como é lógico...normalmente consumimos todos +- o mesmo. Para quê complicar?

Célio Cruz | Sweet Gula disse...

Eu também sou apologista de que, num almoço/jantar dito normal, a conta deve ser dividida por todos. Mas concordo com a Ana quando ela refere os digestivos que podem fazer toda a diferença na conta. Eu por exemplo, que não bebo álcool, uma vez tive um jantar em que vieram para a mesa umas seis garrafas de vinho tinto a rondar os 20€ cada. E no fim ainda houve os tais digestivos. Conclusão: a conta foi dividida por todos, mas acabei por pagar o dobro daquilo que na realidade consumi. Valeu pelo convívio.

Anónimo disse...

Por mim, é o total a dividir por todos e não se fala mais nisso.

Roxanne disse...

pacifico se todos comer e beberem mais ou menos o mesmo... o que geralmente acontece... quando alguém sai com intenção de se embebedar e de beber coisinhas muito chiques, paga o que bebe.

Ivanova Araújo disse...

Dividimos entre todos e assim fica!

Janna disse...

Dividimos por todos a não ser que alguém coma mesmo a mais o lavagante e queira pagá-lo à parte. Já aconteceu... Mas é 1 vez em 100 :P

Marta K disse...

A norma.. a dividir por todos óbvio.