segunda-feira, 23 de maio de 2011

Assim que o The Biggest Loser português foi anunciado nunca meti as expectativas elevadas. Sempre achei que ia ser um falhanço, que iam conseguir estragar o formato e que não seria nada parecido ao americano. Nessa altura devia ter jogado no Euromilhões - foi só mesmo isso que me faltou acertar. A Júlia Pinheiro, ainda que mais contida nos decibéis, continua no seu registo de falar pelos cotovelos e transforma a pesagem numa sessão de terapia de grupo ao melhor estilo Tardes da Júlia. As conversas são tão interessantes e curtas que acredito piamente que o programa tenha efeitos terapêuticos para quem tem insónias. Os treinadores são moles, não puxam muito pelos concorrentes e deixam que eles desistam à mínima dificuldade. Deve ser por isso que a perda de peso rondou 1kg esta semana (isto para os que perderam, porque houve quem conseguisse a proeza de ganhar peso). Muito fraco. De certeza que em casa os concorrentes fariam melhor, mesmo a comer batatas fritas e hamburguers com molhos três vezes por semana.

3 comentários:

Roxanne disse...

a mim, ao primeiro berro vinha-me embora.
acho que há demasiadas coisas a desproposito!

lsr disse...

a questão da pesagem ser uma questão de terapia é absolutamente verdade. é que aquilo só pára até cair lágrima. enfim, nada como o verdadeiro the biggest loser, esse sim vale a pena ver

Marina Ribeiro disse...

Para mim estão a usar os traumas e fragilidades destas pessoas para simplesmente "dicutir-se" audiências. os participantes não passam de vítimas que criam expectativas de verem desta forma resolvido o problema do corpo, e depois?? E depois? Fora do programa quem lhes trata do acompanhamento para o resto da vida, quem os motivará novamente? E aqueles que fracassarem mesmo lá dentro como viverão com isso cá fora?? quem lhes tratará da alma???