... quando já não te dás ao trabalho de gastar o teu latim com todas as pessoas. Há meses que ando a avisar que quando encontrar uma pessoa que era como se fosse da família e que se afastou sem razões de todos nós lhe iria dizer para não me cumprimentar mais e que não percebia as suas atitudes. O reencontro aconteceu hoje e eu pagava para ver a minha cara de espanto quando a tal pessoa se dirigiu a mim com um sorriso enorme de mão estendida para me cumprimentar como se nada se tivesse passado, como se tivessemos estado de esplanada no fim de semana anterior. Durante os breves segundos do aperto de mão (e da minha cara WTF?) ainda ensaiei um discurso, mas fui tão rápido a prepará-lo como a demover-me de o dizer. Há pessoas que não valem a pena, é esta a verdade, embora possa ser cruel e triste. Além disso o que eu tinha para dizer, mesmo que fosse da forma mais bem educada, não era simpático de ouvir e (in)felizmente tínhamos assistência.
2 comentários:
Concordo contigo. Há quem ache que tudo ou todos merecem uma explicação, uma conversa, um "meter em pratos limpos", nem que seja para dizer tudo aquilo que o outro não quer ou não espera ouvir. Eu não acho. Há pessoas que não merecem o nosso esforço, a nossa consideração, o nosso latim, como tu dizes. É desprezo e passa à frente.
Respira fundo e engole em seco. É a vida. e às vezes não vele mesmo a pena.
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