sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Relato de um condutor que gosta de conduzir, mas que de vez em quando tem ataques de fúria no trânsito

Odeio os peões que depois de eu gentilmente parar na passadeira para passarem me sorriem e me mandam seguir. Vamos lá esclarecer a situação: 
1) dava-me muito jeito não parar. O gasóleo está (quase) ao preço do ouro e uma redução de mudança e consequente paragem não fica propriamente barata;
2) sou simpático, que sou, mas se não fosse o código da estrada por vezes seguiria viagem. Mas não, ainda vou tendo uns rasgos de consciência e de bondade (e também me lembro frequentemente que a polícia pode estar por perto) e lá vou parando;
3) depois de vos ceder a passagem, a única coisa que têm a fazer é meterem-se à estrada (ou seja, atravessarem a passadeira). E rápido, que eu não tenho o dia todo. Nada de perdas de tempo com sorrisos e gestos a mandarem-me avançar quais polícias sinaleiros; e
4) o meu temperamento permite-me passar de bonzinho a pessoa muito nervosa e a roçar a má educação em segundos. Conclusão: não me contrariem e não me atrapalhem a vidinha.

3 comentários:

S* disse...

ahaahh Eu sorrio sempre delicadamente. :P

Johnny disse...

S* não me importo que sorriam, desde que atravessem a passadeira :P

lsr disse...

Então e quando os que estão à direita nos fazem sinal para nós passarmos antes deles? Amigos, (re)leiam o código da estrada (é só o que apetece dizer)